O enterro da arqueóloga Niède Guidon, que morreu na madrugada de quarta-feira(4), contou com cerca de 60 pessoas em momento bastante reservado.
Niède foi sepultada no jardim de sua casa, no bairro Campestre, em São Raimundo Nonato na manhã de hoje. O enterro estava marcado para às 9h, mas houve um atraso para que o ex-deputado federal, Paes Landim, chegasse a tempo para sua última despedida. Paes Landim é amigo da Niède há cerca de 50 anos e era um dos que ajudava a arqueóloga nos momentos mais difíceis.
O ex-deputado deu um depoimento emocionado e lembrou da trajetória de Niède.
Participaram do sepultamento os funcionários da Fumdham, guias, amigos, pesquisadores e moradores que tinha uma ligação com a cientista.
Um dos momentos marcantes foi quando um dos gatos de Niède subiu no caixão e ficou próximo ao seu rosto, numa espécie de despedida silenciosa. Todos ficaram em silêncio observando a cena.
Estiveram presentes no velório três sobrinhos de Niède que vieram de São Paulo. Um dos poucos parentes vivos.
