Os profissionais da área de saúde de Parnaíba realizaram, nessa sexta-feira, mais uma paralisação para cobrar ao prefeito Francisco Emanuel avanços nas pautas que seguem sem resposta. O ato, organizado com o apoio do Sindicato dos Servidores Públicos, aconteceu em frente à sede da prefeitura, localizada na Rua Itaúna, no bairro Pindorama.
Entre as principais reivindicações está a correção da defasagem salarial, além da falta de estrutura nos postos de saúde do município.
“Estamos aqui para cobrar do prefeito Francisco Emanuel que cumpra o compromisso firmado na reunião. Precisamos que ele regularize essa situação de quatorze anos de salários defasados e também resolva a falta de estrutura nos postos de saúde. A saúde de Parnaíba pede socorro, e os profissionais estão aqui mostrando a realidade. O profissional está sofrendo, a população também, e queremos ser ouvidos para que isso seja resolvido”, afirmou o sindicalista Leandro Lopes.
De acordo com ele, a paralisação desta sexta-feira é um indicativo de que a categoria pode avançar para uma greve, caso não haja negociação. “Hoje é um movimento de preparação para uma assembleia que definirá os próximos passos”, destacou.
Esta é a segunda manifestação dos profissionais da saúde em menos de dois meses. O psiquiatra Klécius Mota reforçou que a mobilização não busca apenas reajuste salarial, mas também melhores condições de trabalho para garantir um atendimento digno à população. Segundo ele, outros profissionais de áreas correlatas foram convidados a participar do ato, mas, por resistência de alguns sindicatos, não puderam se juntar oficialmente ao movimento.
Tentamos contato com representantes da gestão municipal. O procurador-geral do município, Eliaquim Nunes, não estava em seu gabinete no momento. Também procuramos o secretário municipal de Saúde, Thiago Judah, na sede da pasta, mas ele não havia chegado ao local de trabalho. O prefeito Francisco Emanuel está em Brasília, cumprindo agenda na capital federal. A categoria deve se reunir nos próximos dias em assembleia para decidir se avança com o indicativo de greve.